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Joël Roux no shaping room | Em frente a Pipeline com Mike Taylor
Joël Roux: Bem-Vindo à Comunidade de Shapers Lightning Bolt
Um pioneiro no shape de pranchas de surf e nas obras de arte contemporânea
Entrevista com Joël Roux
Joël, tem sido um pioneiro no shape de pranchas desde 1965. Pode-nos contar como começou a esta jornada?
A minha jornada começou no final dos anos 60, quando aperfeiçoei as minhas competências com Michel Barland. Foi uma época empolgante, e trabalhar com Michel permitiu-me desenvolver uma base sólida. No entanto, foi em 1972, na North Shore de Oahu, no Havai, que o meu trabalho começou a ganhar reconhecimento. As pessoas notaram a qualidade dos meus shapes, que combinavam modernidade e funcionalidade de uma maneira única.
Trabalhou com algumas figuras importantes no mundo do surf. Como surgiu a sua associação com Jack Shipley e a Lightning Bolt?
Jack Shipley, um dos fundadores da Lightning Bolt, reconheceu o meu talento e produtividade. Ele ofereceu-me trabalho como shaper dentro da marca. Foi uma oportunidade fantástica que me permitiu expandir os meus limites criativos e contribuir de forma significativa para o mundo dos shapers de pranchas.
Também trabalhou na Topical Blend em Honolulu. Como é que essa experiência influenciou o seu estilo de shaper?
Trabalhar na Topical Blend em Honolulu foi outro capítulo incrível. Produzi inúmeras pranchas de surf lá, todas refletiram a minha visão. Combinando um desejo de inovação, tecnicidade e beleza das formas, consegui destacar-me dos outros shapers da época. Não se tratava apenas de fazer pranchas, mas de criar arte que pudesse performar.
Viajou extensivamente e conheceu muitas figuras proeminentes na comunidade de shapers. Como é que essas experiências sheparam a sua expertise?
As minhas viagens e encontros com figuras eminentes no mundo do shape foram inestimáveis. Desenvolvi expertise originada de uma época intensa e estilisticamente poderosa. Tive a sorte de ser discípulo de Mike Diffenderfer e Steve Colleta, formando amizades inquebráveis com eles. Além disso, a minha associação com Shaun Thompson para a produção francesa foi um marco significativo.
Descreve-se como um “filho das estrelas”. Como é que o surf serviu como meio de expressão e emancipação para si?
O surf sempre foi mais do que um desporto para mim; é um modo de vida e um meio de expressão. Quer tenha sido nas minhas experiências em V-land ou Pipeline, onde me arriscava a surfar o segundo recife, ou na minha busca por liberdade, o surf tem sido o meu escape. Permitiram-me expressar a minha espiritualidade e técnicas avançadas de shaping, que ainda transparecem nas minhas pranchas hoje.
As suas pranchas são conhecidas por equilibrar tradição e funcionalidade enquanto incluem um toque de elegância e beleza. Como é que consegue esse equilíbrio?
Conseguir esse equilíbrio vem de uma compreensão profunda dos aspetos técnicos e artísticos do shape. Nunca perco de vista a importância da funcionalidade e desempenho, mas também asseguro que cada prancha tenha um toque de elegância e beleza. Esta combinação torna as minhas pranchas únicas e eleva-as a uma forma de arte própria.
Obrigado, Joël. A sua jornada e insights são verdadeiramente inspiradores.
Obrigado. Foi um prazer partilhar a minha história com vocês.